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<!-- updated 44016:55631 by Felipe Augusto van de Wiel (faw) 2008.11.10 -->
<sect1 id="linux-upgrade">
<title>Instalando a &debian; a partir de um sistema Unix/Linux</title>
<para>
Esta seção explica como instalar a &debian; a partir de um
sistema Unix ou Linux já existente, sem usar o sistema de instalação
baseado em ncurses, guiado por menus como explicado no resto deste
manual. O HOWTO <quote>cross-install</quote> foi pedido por usuários que
estavam migrando para a &debian; a partir do Red Hat, Mandrake e SUSE.
É assumida nesta seção alguma familiaridade com a linha de comando e
navegação no sistema de arquivos.
O símbolo <prompt>$</prompt> significa um comando que será executado por
um usuário atual do sistema, enquanto <prompt>#</prompt> se refere a um
comando no chroot do Debian.
</para><para>
Uma vez que tiver o novo sistema Debian configurado para sua
preferência, você poderá migrar os dados existentes de usuários (se
existirem) para ele, e mantê-lo em pleno funcionamento. Isto é
chamada instalação do &debian; <quote>sem interrupção</quote>. Este
também é um excelente método para lidar com hardwares que
não se comportam de forma amigável com vários tipos de
inicialização ou mídias de instalação.
</para>
<note><para>
Como esse é, em sua grande maioria, um procedimento manual, tenha em mente
que você mesmo terá que fazer várias configurações básicas do sistema, o que
também demandará muito mais conhecimento do Debian e do Linux em geral do
que a execução de uma instalação normal. Você não pode esperar que este
procedimento resulte em um sistema idêntico ao de uma instalação normal.
Você deverá ter em mente que este procedimento só dá os passos básicos
para configurar um sistema. Passos adicionais de instalação e/ou configuração
podem ser necessários.
</para></note>
<sect2>
<title>Iniciando</title>
<para>
Com as ferramentas atuais de particionamento do *nix, reparticione o
disco rígido como necessário, crie pelo menos um sistema de arquivos
mais a partição swap. Você precisará por volta de 350MB de espaço disponível
para a instalação somente da console ou algo como 1GB se planeja instalar
o X (mais se você pretende instalar ambientes desktop como GNOME ou KDE).
</para><para>
A seguir, crie um sistema de arquivos nas partições. Por exemplo, para
criar um sistema de arquivos ext3 na partição <filename>/dev/hda6</filename>
(esta é nossa partição raiz):
<informalexample><screen>
# mke2fs -j /dev/<replaceable>hda6</replaceable>
</screen></informalexample>
Para criar ao invés deste um sistema de arquivos ext2, não utilize
a opção <userinput>-j</userinput>.
</para><para>
Inicialize e ative a partição swap (substitua o número da partição
pela partição que deseja usar para a Debian):
<informalexample><screen>
# mkswap /dev/<replaceable>hda5</replaceable>
# sync; sync; sync
# swapon /dev/<replaceable>hda5</replaceable>
</screen></informalexample>
Monte uma partição como <filename>/mnt/debinst</filename> (o
ponto de montagem da instalação, que será o dispositivo raiz
(<filename>/</filename>) de seu novo sistema). O ponto de montagem é de livre
escolha e será referenciado mais adiante no texto.
<informalexample><screen>
# mkdir /mnt/debinst
# mount /dev/<replaceable>hda6</replaceable> /mnt/debinst
</screen></informalexample>
</para>
<note><para>
Se você quer ter partes do seus sistemas de arquivos (e.g. /usr) montadas em
partições separadas, você precisa criar e montar esses diretórios
manualmente antes de proceder para o próximo estágio.
</para></note>
</sect2>
<sect2>
<title>Instalar o <command>debootstrap</command></title>
<para>
O utilitário usado pelo instalador Debian, e reconhecido como o
método oficial de instalar um sistema base Debian, é o
<command>debootstrap</command>. Ele utiliza o <command>wget</command>
e o <command>ar</command>, mas depende somente do
<classname>/bin/sh</classname> e de ferramentas básicas
Unix/Linux<footnote>
<para>
Esses utilitários incluem as principais ferramentas GNU (GNU core utilities)
e comandos como o <command>sed</command>, <command>grep</command>,
<command>tar</command> e o <command>gzip</command>.
</para>
</footnote>. Instale o <command>wget</command> e o
<command>ar</command> caso ele ainda não esteja instalado em seu sistema,
então baixe e instale o <command>debootstrap</command>.
</para>
<!-- Os arquivos linkados aqui são de 2004 e portanto no momento não
são úteis
<para>
Se tiver um sistema baseado em rpm, você poderá usar o alien para
converter o pacote .deb do <command>debootstrap</command> em .rpm ou
baixar uma versão em
<ulink url="http://people.debian.org/~blade/install/debootstrap"></ulink>
</para>
-->
<para>
Ou poderá usar o seguinte procedimento para instalá-lo manualmente.
Crie uma pasta de trabalho para extração do pacote .deb:
<informalexample><screen>
# mkdir work
# cd work
</screen></informalexample>
O binário <command>debootstrap</command> está localizado nos arquivos
da Debian (se assegure de selecionar o arquivo apropriado para sua
arquitetura). Baixe o pacote .deb do <command>debootstrap</command> de
<ulink url="http://ftp.debian.org/debian/pool/main/d/debootstrap/">
pool</ulink>, copie o pacote para o diretório de trabalho e extraia
os seus arquivos. Você precisará ter privilégios de root para instalar
estes arquivos.
<informalexample><screen>
# ar -x debootstrap_0.X.X_all.deb
# cd /
# zcat /full-path-to-work/work/data.tar.gz | tar xv
</screen></informalexample>
</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Executando o <command>debootstrap</command></title>
<para>
O <command>debootstrap</command>, ao ser executado, pode baixar os arquivos
necessários diretamente de um repositório. Você
poderá substituí-lo por qualquer espelho (mirror) de arquivos da Debian ao
invés de usar <userinput>&archive-mirror;/debian</userinput> no
exemplo do comando abaixo, use preferivelmente um mirror mais perto
de você em sua rede. A lista de mirrors estão disponíveis a
partir de <ulink url="http://www.debian.org/misc/README.mirrors"></ulink>.
</para><para>
Se tiver uma versão do CD &releasename; da &debian; montado em
<filename>/cdrom</filename>, poderá substituir por uma url
file ao invés de usar http: <userinput>file:/cdrom/debian/</userinput>
</para><para>
Substitua um dos seguintes por <replaceable>ARCH</replaceable>
no comando <command>debootstrap</command>:
<userinput>alpha</userinput>,
<userinput>amd64</userinput>,
<userinput>arm</userinput>,
<userinput>armel</userinput>,
<userinput>hppa</userinput>,
<userinput>i386</userinput>,
<userinput>ia64</userinput>,
<userinput>m68k</userinput>,
<userinput>mips</userinput>,
<userinput>mipsel</userinput>,
<userinput>powerpc</userinput>,
<userinput>s390</userinput>, or
<userinput>sparc</userinput>.
<informalexample><screen>
# /usr/sbin/debootstrap --arch ARCH &releasename; \
/mnt/debinst http://ftp.us.debian.org/debian
</screen></informalexample>
</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Configurando o Sistema Básico</title>
<para>
Agora que você tem um sistema real da Debian em seu disco, execute
o comando <command>chroot</command> dentro dele:
<informalexample><screen>
# LANG=C chroot /mnt/debinst /bin/bash
</screen></informalexample>
Após executar o chroot você pode precisar configurar a definição do
terminal para ser compatível com o sistema base Debian, por exemplo:
<informalexample><screen>
# export TERM=<replaceable>xterm-color</replaceable>
</screen></informalexample>
</para>
<sect3>
<title>Criar arquivos de dispositivo <quote>device files</quote></title>
<para>
Neste ponto, o <filename>/dev/</filename> contém somente arquivos de
dispositivos básicos. Para os próximos passos da instalação, arquivos de
dispositivos adicionais podem ser necessários. Há diferentes formas de
lidar com isso e qual método você deverá usar depende do sistema hospedeiro
que você está usando para a instalação, se você pretende ou não usar um
kernel modular, e se você pretende usar arquivos de dispositivo dinâmicos
(e.g. usando <classname>udev</classname>) ou estáticos para o novo sistema.
</para><para>
Algumas das opções disponíveis são:
<itemizedlist>
<listitem><para>
criar um conjunto padrão de arquivos de dispositivo estáticos usando
<informalexample><screen>
# cd /dev
# MAKEDEV generic
</screen></informalexample>
</para></listitem>
<listitem><para>
manualmente, criar somente arquivos de dispositivo específicos usando
<command>MAKEDEV</command>
</para></listitem>
<listitem><para>
montar por <quote>bind</quote> o /dev do seu sistema hospedeiro sobre o /dev
do sistema alvo; note que os scripts <quote>postinst</quote> de alguns
pacotes podem tentar criar arquivos de dispositivo, por isso essa opção deverá
ser usada com cuidado
</para></listitem>
</itemizedlist>
</para>
</sect3>
<sect3>
<title>Montando as Partições</title>
<para>
Você precisará criar o arquivo <filename>/etc/fstab</filename>.
<informalexample><screen>
# editor /etc/fstab
</screen></informalexample>
Aqui está um exemplo de como poderá modificar seu arquivo:
<informalexample><screen>
# /etc/fstab: arquivo contendo informações estáticas do sistema de arquivos
#
# sist arq. ponto mont. tipo opções dump passo
/dev/XXX / ext3 defaults 0 1
/dev/XXX /boot ext3 ro,nosuid,nodev 0 2
/dev/XXX none swap sw 0 0
proc /proc proc defaults 0 0
/dev/fd0 /media/floppy auto noauto,rw,sync,user,exec 0 0
/dev/cdrom /media/cdrom iso9660 noauto,ro,user,exec 0 0
/dev/XXX /tmp ext3 rw,nosuid,nodev 0 2
/dev/XXX /var ext3 rw,nosuid,nodev 0 2
/dev/XXX /usr ext3 rw,nodev 0 2
/dev/XXX /home ext3 rw,nosuid,nodev 0 2
</screen></informalexample>
Use o comando <userinput>mount -a</userinput> para montar todos os
sistemas de arquivos que especificou no seu <filename>/etc/fstab</filename>,
ou, para montar os sistemas de arquivos individualmente, use:
<informalexample><screen>
# mount /caminho # e.g.: mount /usr
</screen></informalexample>
Sistemas Debian atuais possuem pontos de montagem para mídias removíveis
sob <filename>/media</filename>, mas mantém ligações simbólicas de
compatibilidade em <filename>/</filename>. Crie-os conforme for
necessário, por exemplo:
<informalexample><screen>
# cd /media
# mkdir cdrom0
# ln -s cdrom0 cdrom
# cd /
# ln -s media/cdrom
</screen></informalexample>
Você poderá montar o sistema de arquivos proc múltiplas vezes e
em localizações diversas, pois <filename>/proc</filename> tem esta
flexibilidade. Se não usar o <userinput>mount -a</userinput>, tenha certeza de
montar o proc antes de continuar:
<informalexample><screen>
# mount -t proc proc /proc
</screen></informalexample>
</para><para>
O comando <userinput>ls /proc</userinput> deveria agora exibir um diretório
não vazio. Se isto falhar, você pode ser capaz de montar o proc de fora
do chroot:
<informalexample><screen>
# mount -t proc proc /mnt/debinst/proc
</screen></informalexample>
</para>
</sect3>
<sect3>
<title>Configurando o Fuso Horário</title>
<para>
Uma opção no arquivo <filename>/etc/default/rcS</filename> determina se
o sistema interpretará o relógio do hardware como tendo sido configurado
em UTC ou no horário local. O seguinte comando permite que você defina
isto e escolha seu fuso horário.
<informalexample><screen>
# editor /etc/default/rcS
# tzconfig
</screen></informalexample>
</para>
</sect3>
<sect3>
<title>Configurar a Rede</title>
<para>
Para configurar a rede, edite os arquivos
<filename>/etc/network/interfaces</filename>,
<filename>/etc/resolv.conf</filename>,
<filename>/etc/hostname</filename> e
<filename>/etc/hosts</filename>.
<informalexample><screen>
# editor /etc/network/interfaces
</screen></informalexample>
Existem alguns exemplos simples em
<filename>/usr/share/doc/ifupdown/examples</filename>:
<informalexample><screen>
######################################################################
# /etc/network/interfaces -- arquivo de configuração para o ifup(8),
# ifdown(8) Veja a página de manual interfaces(5) para informações
# sobre estas opções e ver quais estão disponíveis
######################################################################
# Nós sempre desejamos ter a interface loopback
#
auto lo
iface lo inet loopback
# Para usar o dhcp:
#
# auto eth0
# iface eth0 inet dhcp
# Um exemplo de configuração com IP estático: (o broadcast e gateway são opcionais)
#
# auto eth0
# iface eth0 inet static
# address 192.168.0.42
# network 192.168.0.0
# netmask 255.255.255.0
# broadcast 192.168.0.255
# gateway 192.168.0.1
</screen></informalexample>
Entre com o servidor de nomes e diretivas de pesquisa no arquivo
<filename>/etc/resolv.conf</filename>:
<informalexample><screen>
# editor /etc/resolv.conf
</screen></informalexample>
Um exemplo simples <filename>/etc/resolv.conf</filename>:
<informalexample><screen>
search hqdom.local
nameserver 10.1.1.36
nameserver 192.168.9.100
</screen></informalexample>
Entre com seu nome de host (2 a 63 caracteres):
<informalexample><screen>
# echo DebianHostName > /etc/hostname
</screen></informalexample>
E um <filename>/etc/hosts</filename> básico com suporte a IPv6:
<informalexample><screen>
127.0.0.1 localhost DebianHostName
# The following lines are desirable for IPv6 capable hosts
::1 ip6-localhost ip6-loopback
fe00::0 ip6-localnet
ff00::0 ip6-mcastprefix
ff02::1 ip6-allnodes
ff02::2 ip6-allrouters
ff02::3 ip6-allhosts
</screen></informalexample>
Se tiver várias placas de rede, você poderá organizar os nomes
na ordem desejada no arquivo <filename>/etc/modules</filename>.
Então durante a inicialização, a placa terá seu nome associado com
o nome da interface (eth0, eth1, etc.) que deseja.
</para>
</sect3>
<sect3>
<title>Configurando o Apt</title>
<para>
Debootstrap terá criado um <filename>/etc/apt/sources.list</filename> muito
básico que permitirá que você instale pacotes adicionais. No entanto, você
pode querer adicionar algumas fontes extra, por exemplo, para os códigos-fonte
dos pacotes e atualizações de segurança:
<informalexample><screen>
deb-src http://ftp.us.debian.org/debian &releasename; main
deb http://security.debian.org/ &releasename;/updates main
deb-src http://security.debian.org/ &releasename;/updates main
</screen></informalexample>
Tenha certeza de executar <userinput>aptitude update</userinput> após ter
feito as alterações na lista de fontes.
</para>
</sect3>
<sect3>
<title>Configure Locales and Keyboard</title>
<para>
Para configurar suas definições de locales para usar um idioma
diferente do Inglês, instale o pacote com suporte a
<classname>locales</classname> e configure-o. Atualmente, o uso
de locales UTF-8 é recomendado.
<informalexample><screen>
# aptitude install locales
# dpkg-reconfigure locales
</screen></informalexample>
Para configurar o seu teclado (se for necessário):
<informalexample><screen>
# aptitude install console-data
# dpkg-reconfigure console-data
</screen></informalexample>
</para><para>
Note que o teclado não pode ser definido enquanto estiver dentro do chroot,
mas será configurado na próxima reinicialização.
</para>
</sect3>
</sect2>
<sect2>
<title>Instalar um Kernel</title>
<para>
Se deseja tornar o sistema inicializável, você precisará de um kernel
do Linux e um gerenciador de inicialização. Identifique os
kernels pré-empacotados com:
<informalexample><screen>
# apt-cache search linux-image
</screen></informalexample>
</para><para>
Se você pretende usar um kernel pré-empacotado, você pode querer criar o
arquivo de configuração <filename>/etc/kernel-img.conf</filename> antes
de fazê-lo. Aqui está um arquivo de exemplo:
<informalexample><screen>
# Kernel image management overrides
# See kernel-img.conf(5) for details
do_symlinks = yes
relative_links = yes
do_bootloader = yes
do_bootfloppy = no
do_initrd = yes
link_in_boot = no
</screen></informalexample>
</para><para>
Para informações detalhadas sobre este arquivo e várias opções, consulte a
sua página de manual que estará disponível após a instalação do pacote
<classname>kernel-package</classname>. Nós recomendados que você verifique
quais os valores apropriados para o seu sistema.
</para><para>
Então, instale o pacote do kernel de sua escolhe usando o nome do pacote.
<informalexample><screen>
# aptitude install linux-image-<replaceable>&kernelversion;-arch-etc</replaceable>
</screen></informalexample>
Se você não criou um <filename>/etc/kernel-img.conf</filename> antes da
instalação do kernel pré-empacotado, você pode ser questionado durante a
instalação sobre algumas perguntas que se referem ao arquivo.
</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Configurando seu Gerenciador de Inicialização</title>
<para>
Para tornar seu sistema &debian; inicializável,
ajuste seu gerenciador de partida para carregar o kernel
instalado com sua nova partição raiz. Note que o <command>debootstrap</command>
não instala um gerenciador de partida, no entanto você pode usar
<command>aptitude</command> dentro do seu chroot Debian para fazê-lo.
</para><para arch="x86">
Veja <userinput>info grub</userinput> ou <userinput>man
lilo.conf</userinput> por instruções de como configurar um gerenciador de
partida. Se estiver mantendo o sistema que usou para instalar a Debian,
simplesmente adicione uma entrada para a nova instalação da Debian no seu
arquivo <filename>menu.lst</filename> ou <filename>lilo.conf</filename>. Para
o <filename>lilo.conf</filename> você também precisará copiá-los para o novo
sistema e editá-lo lá. Após terminar a edição, execute o <command>lilo</command>
(lembre-se de usar o <filename>lilo.conf</filename> relativo ao sistema que
está sendo instalado).
</para><para arch="x86">
Instalar e configurar o <classname>grub</classname> é tão fácil quanto:
<informalexample><screen>
# aptitude install grub
# grub-install /dev/<replaceable>hda</replaceable>
# update-grub
</screen></informalexample>
O segundo comando irá instalar o <command>grub</command> (neste caso na MBR
do <literal>hda</literal>). O último comando criará um arquivo
<filename>/boot/grub/menu.lst</filename> são e funcional.
</para><para>
Note que isto assume que um arquivo de dispositivo
<filename>/dev/hda</filename> foi criado. Há métodos alternativos para instalar
o <command>grub</command> mas eles estão fora do escopo deste apêndice.
</para><para arch="x86">
Aqui está um arquivo <filename>/etc/lilo.conf</filename> básico
como um exemplo:
<informalexample><screen>
boot=/dev/<replaceable>hda6</replaceable>
root=/dev/<replaceable>hda6</replaceable>
install=menu
delay=20
lba32
image=/vmlinuz
initrd=/initrd.img
label=Debian
</screen></informalexample>
</para><para arch="x86">
Dependendo de qual carregador de inicialização você selecionou, você
agora pode fazer algumas mudanças adicionais em
<filename>/etc/kernel-img.conf</filename>.
</para><para arch="x86">
Para o carregador de inicialização <classname>grub</classname>, você
poderia definir a opção <literal>do_bootloader</literal> como
<quote>no</quote>. E, para automaticamente atualizar o seu
<filename>/boot/grub/menu.lst</filename> na instalação ou remoção de
kernels Debian, adicione as seguintes linhas:
<informalexample><screen>
postinst_hook = update-grub
postrm_hook = update-grub
</screen></informalexample>
Para o carregador de inicialização <classname>lilo</classname>, o valor de
<literal>do_bootloader</literal> precisa ficar como <quote>yes</quote>.
</para><para arch="powerpc">
Veja <userinput>man yaboot.conf</userinput> por instruções de
como configurar seu gerenciador de partida. Se estiver
mantendo o sistema que usou para instalar a Debian, apenas adicione
uma entrada no arquivo <filename>yaboot.conf</filename> Você também
poderá copiá-lo para o novo sistema e editá-lo lá. Após terminar a
edição, execute <command>ybin</command> (lembre-se de usar
o <filename>yaboot.conf</filename> relativo ao sistema que está
sendo instalado).
</para><para arch="powerpc">
Aqui está um arquivo <filename>/etc/yaboot.conf</filename> básico
como exemplo:
<informalexample><screen>
boot=/dev/hda2
device=hd:
partition=6
root=/dev/hda6
magicboot=/usr/lib/yaboot/ofboot
timeout=50
image=/vmlinux
label=Debian
</screen></informalexample>
Em algumas máquinas, pode ser necessária a utilização de
<userinput>ide0:</userinput> ao invés de <userinput>hd:</userinput>.
</para>
</sect2>
<sect2>
<title>Toques finais</title>
<para>
Como mencionado anteriormente, o sistema instalado é muito básico. Se você
gostaria de fazer o sistema um pouco mais maduro, há um método fácil para
instalar todos os pacotes com a prioridade <quote>padrão</quote>
(<quote>standard</quote>):
<informalexample><screen>
# tasksel install standard
</screen></informalexample>
É claro, você também pode simplesmente usar o <command>aptitude</command>
para instalar os pacotes individualmente.
</para><para>
Após a instalação, um número grande de pacotes baixados estarão em
<filename>/var/cache/apt/archives/</filename>. Você pode liberar
algum espaço em disco executando:
<informalexample><screen>
# aptitude clean
</screen></informalexample>
</para>
</sect2>
</sect1>
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